domingo, 23 de maio de 2010

MTur: trabalhadores sindicalizados terão programa de férias mais baratas

Agência DIAP
Dom, 23 de Maio de 2010 21:37

ferias_do_trabalhadorA partir deste mês, qualquer trabalhador sindicalizado poderá desfrutar de hospedagem para quarto duplo, com café da manhã, durante sete dias, em qualquer estado do país, por menos de R$ 1 mil. Esta é proposta do programa Férias do Trabalhador Brasileiro, que será lançado durante o 5º Salão do Turismo - Roteiros do Brasil, em São Paulo (SP), entre 26 e 30 de maio.

Segundo a coordenadora-geral de Apoio à Comercialização do Ministério do Turismo (MTur), Jurema Monteiro, além de oferecer viagens a baixo custo, a ação contribui para movimentar a economia dos destinos turísticos, gerando mais renda e empregos nos períodos de baixa ocupação. "É um projeto que deverá beneficiar toda a cadeia do setor, desde o empresário até o consumidor final", explica.

Cinco operadoras de turismo já estão aptas a oferecerem o plano, que pode ser pago em 12 parcelas fixas de R$ 69,80, e dá direito a sete diárias anuais para duas pessoas, com café da manhã, em hotéis nos principais destinos do país.

O plano não tem validade, mas exige o pagamento de uma taxa de cadastro, que é única, no valor de R$ 138,60. As diárias têm validade de 24 meses.

Para o presidente da Associação Brasileira de Cooperativas e Clubes de Turismo Social (Abrastur), Paulo de Brito Freitas, o projeto é uma oportunidade de crescimento do número de viagens domésticas: "Nossa meta é que o 'Férias do Trabalhador Brasileiro' possibilite que mais famílias viajem e conheçam melhor o nosso país, movimentando todo o segmento na baixa ocupação e consolidando o turismo como ferramenta de inclusão social".

Cada operadora é conveniada, em média, com 500 hotéis de várias partes do país. O trabalhador também pode viajar com a família pelo plano. Nesses casos, o programa prevê descontos, que deverão ser negociados pelas operadoras junto aos hotéis.

O programa Férias do Trabalhador Brasileiro é uma parceria do Ministério do Turismo, da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih) e da Abrastur.

Férias do trabalhador no 5º salão
O lançamento oficial acontecerá durante uma coletiva de imprensa no dia 28 de maio, às 15h30, no estande do programa no 5º Salão do Turismo. Estarão presentes representantes do Ministério do Turismo, da Abrastur e da Abih Nacional.

Durante todos os dias do salão, a Abrastur oferecerá workshops para apresentação do Férias do Trabalhador e dos benefícios aos sindicalizados. Uma equipe especializada ficará no estande à disposição do público para tirar dúvidas. (Fonte: Ministério do Turismo)

Para mais informações ou dúvidas, acesse: www.feriasdotrabalhador.com.br/

Avanço: estudo revela que inclusão social no Brasil cresce mais que PIB

Agência DIAP
Dom, 23 de Maio de 2010 12:26

Os dados, na avaliação do deputado Vicentinho (PT/SP), revelam na prática todos os esforços do Governo Lula no sentido de promover a inclusão social de milhares de brasileiros que em governos anteriores ficaram à margem das políticas públicas. Inclusão Social (IIS) cresceu em média 5,3% ao ano

A inclusão social no Brasil - especialmente a partir de 2003, com o Governo Lula - tem progredido em ritmo mais acelerado do que o do crescimento econômico. Estudo divulgado, na sexta-feira (21), no 22º Fórum Nacional, do Instituto Nacional de Altos Estudos, sediado no Rio de Janeiro, mostra que entre 2001 e 2008, o Índice de Inclusão Social (IIS) cresceu em média 5,3% ao ano, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) per capita teve uma média de 2,3% no período.

O estudo, elaborado pelo diretor técnico do Fórum, Roberto Cavalcanti de Albuquerque, criou o IIS com base em parâmetros como emprego e renda, educação e acesso a computador, televisão e telefone.

Os dados, na avaliação do deputado Vicentinho (PT/SP), revelam na prática todos os esforços do Governo Lula no sentido de promover a inclusão social de milhares de brasileiros que em governos anteriores ficaram à margem das políticas públicas.

"Com o Governo Lula, tivemos o maior processo de inclusão social de nossa história. Isso é resultado da política de distribuição de renda implantada pelo Governo petista. Essa política é multiplicadora, alimenta o crescimento econômico com inclusão social em todas as regiões brasileiras", comentou Vicentinho.

Inclusão
Na análise do deputado José Airton Cirilo (PT/CE), as políticas sociais inclusivas do Governo Lula vão muito além do crescimento econômico.

"Estamos falando de desenvolvimento humano. O Governo Lula tem focado, desde o início do seu Governo, a redução do quadro histórico de desigualdade e disparidade social do Brasil. As pesquisas mostram que estamos no caminho certo", avaliou.

O parlamentar citou o programa Luz para Todos como um dos mais impactantes na vida das populações mais isoladas. "A universalização do acesso à luz elétrica tem trazido milhares de famílias do século 19 para o século 21", disse.

Estudo
O estudo de Roberto Cavalcanti avaliou a inserção social em 50 áreas geográficas, considerando as cinco regiões do país em seu aspecto rural, urbano e metropolitano, e ainda os 26 estados e o Distrito Federal.

O lugar mais bem avaliado foi o Sul metropolitano (que corresponde às grandes Curitiba e Porto Alegre), que registrou IIS de 8,30. Isso o classifica entre as dez áreas de inclusão média-alta (entre 7,50 e 8,50).

Depois vem Santa Catarina (8,25) e o Distrito Federal (8,16). São Paulo tem um índice de 7,87 e o Rio de Janeiro 7,52, na décima posição. Nenhuma região teve índice considerado alto (superior a 8,50). A média de todo o país foi 6,56.

De acordo com o estudo, o campo foi o lugar onde há mais exclusão. O IIS do Brasil rural foi 4, o 48°-pior da lista. As menores taxas foram as do Nordeste rural (3,14), e do Norte rural (3,75). A melhor colocação de uma área rural foi 32°, com o Sul rural (5,68). O estado menos inclusivo é Alagoas (4,36).

Os números mostram, porém, que é na área rural que a exclusão social tem diminuído mais rapidamente. O índice do Brasil rural cresceu em média 9% ao ano entre 2001 e 2008 e o do Nordeste rural, 7,9%. No Sul metropolitano, o ritmo foi de 4,2% no período. No Brasil, o ISS variou 5,3% ao ano. (Fonte: PT na Câmara)

O cavalo de pau do Datafolha:crise de indentidade na coalizão demotucana

Agência DIAP
Dom, 23 de Maio de 2010 12:29

Mais do que colocar o instituto da família Frias e seu diretor, Mauro Paulino, sob suspeição, o cavalo-de-pau de agora, com o empate entre os dois presidenciáveis, reflete uma crise de identidade na candidatura tucana personificado em José Serra, principal contendor de Dilma Rousseff (PT)

Editorial da Agência Carta Maior

Em um mês, o Datafolha 'deu' e 'tirou' 12 pontos de Serra para ajustar os números do instituto à evidência incontornável de um crescimento generalizado de Dilma em todo País, conforme os levantamentos da Sensus e da Vox Populi já haviam sinalizado.

Mais do que colocar o instituto da família Frias e seu diretor, Mauro Paulino, sob suspeição, o cavalo-de-pau de agora, com o empate entre os dois presidenciáveis, reflete uma crise de identidade na candidatura Serra.

O patético figurino de um candidato 'cordial progressista' tentado nos últimos meses derreteu pelo artificialismo abusivo que nennhum gênio do marketing pode contornar.

A 'virada' do Datafolha não resultou apenas da exposição de Dilma no programa eleitoral do PT, como quer o reducionismo conveniente dos 'analistas' da pág 2.

Acontece que o figurino 'cordial progressista', quase lulista, de Serra fere uma percepção difusa, porém marmorizado no imaginário social, que é a oposição golpista, sistemática, da própria mídia ao governo Lula, indissociável de seu alinhamento escandaloso à candidatura demotucana.

As manobras em alta velocidade do Datafolha apenas corroboram essa adesão agressiva. O que se está colhendo agora é o efeito bumerangue dessa endogamia despudorada: o golpismo de seus aliados na mídia denuncia a farsa de um Serra 'continuador' do Governo Lula.

Evidencia, ademais, uma profunda crise de identidade de sua estratégia eleitoral, decorrente da falta de um projeto político e econômico convincente para o País.

Só o Datafolha ainda não havia mensurado o desdobramento desse vazio, mas agora não dava mais para esconder.

As coisas então ficam assim: ou a mídia muda totalmente seu discurso golpista e adere ao 'lulismo' de Serra - com as consequências eleitorais desse 'ajuste'; ou Serra sai do armário e se junta ao udenismo lacerdista do diretório midiático. (Fonte: Blog O outro lado da notícia)