quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Bancários saem vitoriosos em 2009

Para os Bancários, os resultados positivos superaram as perdas. Em meio a protestos, os bancos privados e o Banco do Brasil permaneceram em greve por 15 dias e a Caixa Econômica por 28 dias. Para os bancos privados o reajuste salarial foi de 6% (aumento real de 1,5%) e adicional de 6% aos benefícios, como vale-alimentação e refeição. Quanto à participação dos lucros e resultados (PLR), o percentual oferecido foi de 90% do salário, somado com a quantia fixa de R$ 1.024,00 e uma participação de 2% no lucro liquido do banco para cada funcionário.

Para o diretor de formação do Sindicato dos Bancários, Robson Marques, foi através da greve que as propostas foram atendidas. " O reajuste não foi de 10% como queríamos, mas conseguimos conquistas reais como a abertura de discussão de cargos e salários com o Banco do Brasil e licença-maternidade de 6 meses para as bancárias. Este é o sexto ano de ganho real", pontua. Os funcionários do BB receberam reajuste para as carreiras iniciais de 9% e demais de 6% e participação nos lucros e resultados com 45% do salário mais o valor fixo de R$ 512, além de contratação de dez mil novos empregados.

Os funcionários da Caixa conseguiram reajuste 6%, o que representa um ganho real de 1,5% PLR de R$ 4 mil até R$ 10 mil a abono de R$ 700 até o dia 20 de janeiro de 2010 para todos os trabalhadores. Outra decisão tomada pelo banco é a contratação de cinco mil funcionários até dezembro do próximo ano. As condições também apontaram para uma análise do plano de cargos e salários dos bancários. "Para 2010, iremos realizar novas médias salariais entre os profissionais e fixar novas metas de benefícios, como o 13º vale-refeição e auxilio-educação para os trabalhadores do Bradesco", destaca.